Com ou sem emoção?

Essa pergunta quem vai fazer é o motorista do buggy – conhecido como bugueiro – na hora do passeio. O trajeto você escolhe, e nosso caso escolhemos o norte: segundo ele, naquele período no sul não conseguiriamos passar de buggy por algumas praias.

De todas as dicas que tive antes de viajar para Natal, “não deixa de fazer o passeio de buggy!” foi unânime. Pense na emoção te tirar fotos com o buggy em movimento!

Primeiro fomos nas dunas de Genipabu, e lá você fica espantado com a quantidade de buggys fazendo passeios.

subindo genipabu

subindo genipabu

subindo...

subindo…

olha os bugs

olha os bugs

a vista de cima

a vista de cima

<3

la de cima

la de cima

do outro lado

do outro lado

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sorria

seguindo viagem

seguindo viagem

a ponte ao fundo

a ponte ao fundo

do nosso bug

do nosso bug

seguindo

seguindo

varios buggys

varios buggys

camelos

camelos

Descemos as dunas e seguimos viagem, passando pela beira da praia. A próxima parada era a praia de Graçandu, para tomar um suco e um banho de mar.

vários buggys

vários buggys

tirando foto do que ficou pra trás, com o buggy em movimento

tirando foto do que ficou pra trás, com o buggy em movimento

barquinhos

barquinhos

a caminho

a caminho

praia de graçandu

praia de graçandu

uma breve parada antes de seguir viagem

uma breve parada antes de seguir viagem

Em seguida, fomos até a lagoa de Pitangui.

lagoa de pitangui

lagoa de pitangui

pessoal se refrescando

pessoal se refrescando

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buggy roxo e rosa

buggy roxo e rosa

e de todas as cores!

e de todas as cores!

Saindo da Lagoa de Pitangui, fomos para as dunas. Quer dizer, passamos em dunas o tempo inteiro, mas agora a intenção era radicalizar! Não deu pra tirar foto nesses momentos, mas adianto que é muito legal… e é importante se segurar bem e não gritar muito para não engolir areia! hahah

Os bugueiros são bem experientes, pois precisam ter uma licença de motirista especial para dirigir o buggy, pode confiar.

dunas

dunas

as dunas onde foi gravado "O Clone"

as dunas onde foi gravado “O Clone”

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olha a marca das rodas lá em cima!

olha a marca das rodas lá em cima!

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o mar visto das dunas

o mar visto das dunas

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poker face

poker face

Depois da emoção nas dunas, passamos pela Lagoa de Jacumã. Normalmente deveriamos parar e aproveitar o lugar mas havíamos feito o passeio dias antes à este mesmo local, por isso passamos direto. (Vai ter post especial sobre a Lagoa e o Aerobunda!).

Mais algumas dunas e emoções depois, o motorista parou perto de um riachinho e disse: “Desçam aqui, caminhem nesse riacho que eu encontro vocês lá do outro lado, onde tem um barzinho para vocês conhecerem.”

descendo

descendo
descendo...

descendo…

Um pouco ressabiados descemos e caminhamos. Apesar do dia de sol, não sentimos tanto calor assim, mas fomos nos refrescando.

caminhando

caminhando

água limpinha

água limpinha

chegando

chegando

buggys

buggys

Com a água passando pelas canelas, chegamos no tal barzinho:  simples e com uma estrutura bem rústica mas muito bem atendidos. Tomamos caipirinha de cajá (não deixe de experimentar qualquer coisa feita de cajá!) e comemos espetinhos de lagosta. Uma delícia! E melhor ainda, R$ 5,00 cada um!

o "bar"

o “bar”

as mesas, dentro d'água

as mesas, dentro d’água

caipirinha de cajá e espetinho de lagosta

caipirinha de cajá e espetinho de lagosta

Ficamos por ali um tempinho, e animada pela caipirinha, fui no Esquibunda. Subi a duna e lá em cima recebi as instruções do rapaz. É tão rápido, mas muito divertido! Custava R$ 3,00 para descer, poderia ter ido mais vezes… mas achei que uma era suficiente 😉

lá em cima o esquibunda

lá em cima o esquibunda

impossível não gritar! hahah

impossível não gritar! hahah

fui parar lá longe

fui parar lá longe

saindo do "lava cu" haha

saindo do “lava cu” haha

Já saindo de lá de buggy, descobrimos que esse local se chama “Lava cu”, pois é só o que faz quando se senta na água haha.

coqueiros all around

coqueiros all around

pegando a estrada

pegando a estrada

Seguimos viagem, e o bugueiro nos levou para almoçar na praia de Muriú: lá eles ganham dos estabelescimentos a refeição e o que mais quiserem, por levarem os turistas. Nos levou em um lugar muito bonito, com buffet livre mas como estávamos sem fome – por conta dos beliscos que fizemos antes – nos levou em outro lugar, também na beira da praia, onde o sistema era à la carte.

No cardápio, nestes restuarantes, existem porções para 2 ou 4 pessoas mas são muito bem servidas. Estávamos em 4 pessoas mas pedimos um peixe ao molho de camarão (que vinha com arroz e pirão de acompanhamento), que servia 2 pessoas e a quantidade foi perfeita, os 4 comeram muito bem!

Depois de comer, estivemos pela praia e tiramos mais fotos. No retorno, voltamos pela praia, vendo o mar e as falésias. Um passeio realmente lindo, não deixe de fazer se for à Natal!

Existe um momento – não me recordo em que altura do passeio – que o buggy precisa atravessar uma lagoa, e isso é feito com balsas. O valor da travessia (R$ 5,00 por pessoa) não está incluso no preço do passeio (R$ 300,00 em média, dividido em no máximo 4 ocupantes do buggy), assim como todo o resto que se consome dos estabelescimentos.

Alias, para o basseio de buggy você deve passar bastante protetor solar antes de sair de casa. Fiquei pouco tempo de vestido por cima do biquini e já fiquei com a marca!

PS: Vocês acreditam que eu tinha dois posts quase prontos – esse já com o upload das fotos feito, que eu acho a coisa mais chata de fazer  – e parados lá nos rascunhos?! Que vergonha!

vergonha na cara

Confesso que depois de tanto tempo sem escrever no blog, fiquei até com vergonha de voltar.

Viajando no tempo lá para fevereiro, quando voltei de Natal, passei mais alguns dias em Florianópolis e depois vim de mala e cuia sapatos para Porto Alegre. Aí veio o TCC, correria mesmo, só fazia ele. Quando finalmente acabou, a esperta aqui deixou o notebook cair na chão! Depois veio a procura por um apartamento para comprar, e essa busca não foi fácil. Ah, e também a busca por um emprego: essa ainda não terminou.

Mas voltando ao computador: por sorte, antes do probrezinho ter morte cerebral, consegui fazer backup de todas as minhas coisas – lê-se milhares de fotos principalmente de Buenos Aires, as quais eu não tinha nenhuma outra cópias de segurança! #vidaloka.

Aí então, muito tempo depois (essa nem parece a casa de gente que lida com tecnologia, sério!), trocamos o HD e instalado tudo novamente no bichinho, ainda não tomei vergonha na cara de restaurar minhas coisas novamente no pc. Está tudo espalhado em um HD externo lá no armário.

Tenho amigas pedindo para ler meu TCC, gente querendo ver fotos de Natal e dicas mil e eu sem nada a mão.

Já que é ano de eleição, prometo fazer os posts que faltam sobre nossa viagem pro nordeste! E então, a partir daí começar a falar da cidade onde vivo agora: Porto Alegre é muito legal!

maior cajueiro do mundo

Quando você faz uma viagem à Natal, dificilmente fará todos os passeios dentro da cidade. Principalmente porque os municipios vizinhos são muito próximos e tanto para o litoral sul quanto para o norte do estado do Rio Grande do Norte, existem muitos lugares lindos para conhecer.

O primeiro passeio que fizemos foi até a praia de Pirangi, para visitar o Maior Cajueiro do Mundo. É possivel ir de ônibus desde a praia de Ponta Negra, e esse era nosso objetivo. Porém, um taxista passou e pela nossa minha pinta de turista, ofereceu a corrida até lá por 30 reais.

entrada

entrada

A entrada para conhecer a grande árvore custa 2 reais e antes mesmo de entrar você fica abismado. O tal cajueiro ocupa um quarteirão inteiro e você pode andar por baixo dele. Também existe um mirante, para contemplar toda a extensão do cajueiro.

Lá dentro, pertinho da raiz central, a cada tantos minutos um guia vai explicar a história e o porquê de ele ter ficado tão diferente dos outros cajueiros: trata-se de uma anomalia genética, que faz com que os galhos da árvore cresçam para os lados e ao tocarem o solo, criem raizes e subam novamente como um novo cajueiro. Ele ocupa cerca de 8500 m² e é podado constantemente, evitando que ocupe mais espaço.

nem cabe na foto

nem cabe na foto

visto de cima, do mirante

visto de cima, do mirante

sendo lindos no cajueiro

sendo lindos no cajueiro

embaixo dele

embaixo dele

muito respeito ao cajueiro!

muito respeito ao cajueiro

e existe toda uma estrutura para a visitação

e existe toda uma estrutura para a visitação

apesar da anomalia na árvore, ela não produz cajus gigantes hahah

apesar da anomalia na árvore, ela não produz cajus gigantes hahah

lixeirinho de caju

lixeirinho de caju

quase não se vê o céu

quase não se vê o céu

lindo!

lindo!

banquinho feito em cima da raiz, é muito amor

banquinho feito em cima da raiz, é muito amor

A safra do caju é de novembro a janeiro, por esse motivo –  e pela produção ter sido menor que o esperado esse ano – não pudemos comer caju direto do pé, mas na saída tinha um suquinho pra matar a vontade!

Do lado de fora, existe uma feirinha com todo o tipo de artesanato local. E depois de conhecer o maior cajueiro do mundo, caminhamos poucos metros e já estávamos na praia de Pirangi.

praia de pirangi

praia de pirangi

vista de praia

vista da praia

o trapiche para os passeios de barco

o trapiche para os passeios de barco

Em comparação às outras praias que conheci depois, essa não é das mais bonitas, mas tem toda estrutura turística: restaurantes perto da praia e as barracas para passar o dia.

Além disso, é dali que partem os passeios de mergulho para Maracajau e Punau. Infelizmente, acabamos não fazendo, mas os relatos que ouvimos é de que vale muito à pena.

Para voltar à Ponta Negra, pegamos um micro ônibus por R$ 2,80 e rapidinho estávamos em casa.

Por serem muitas fotos e lugares que visitamos, vou relatar aos poucos sobre os passeios e restaurantes. Assim quem sabe eu consigo aumentar a frequencia dos posts, NÉ

Natal é coisa linda de Deus

Essa foi a frase mais repetida nos vinte dias que estivemos na capital do Rio Grande do Norte: Não só pelas belezas naturais, a cidade encanta pela estrutura e variedade à disposição do turista.

Ficamos hospedados na casa onde os pais do Tiago estavam morando, na Praia de Ponta Negra. De todas as pessoas que tivemos o prazer de conhecer na cidade, todas comentaram que esta praia era a melhor região para estar hospedado. Começando pela vista, que era maravilhosa: todos os dias ao acordar, tirávamos uma foto.

nossa vista

nossa vista

vista outro dia

vista outro dia

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por do sol, do outro lado do apartamento

por do sol, do outro lado do apartamento

lua cheia

lua cheia

Depois de alguns minutos caminhando, ja estávamos na praia. E não precisava nem levar cadeira ou guarda-sol: por toda a orla, existe o que eles chamam de “barraca”. A primeira que conhecemos foi a Barraca do Bola: você pode usar durante o tempo que quiser o guarda sol gigante, cadeiras e espreguiçadeiras por um precinho camarada: como chegamos e a cidade estava com poucos turistas, isso tudo custou 5 reais. Porém, em outros dias e em outras barracas, o preço chegava a  no máximo 10 reais.

Água de coco, cerveja, caipirinha, macaxeira frita, peixe… tudo é possivel consumir na sua barraca mesmo. Além dos carrinhos que vão passando durante o dia: camarão, crepe, coquetéis… todos com estrutura para fazer o produto na hora.

Ambulantes vendendo esculturas, chapéus, filtro solar, quadros, redes, cangas, frutas típicas, castanhas… Tudo é possível comprar sem precisar sair da sua barraca.

barracas em ponta negra

barracas em ponta negra

barracas

barracas

mais barracas

mais barracas

carrinhos na praia

carrinhos na praia

frutas típicas

frutas típicas

morro do careca

morro do careca

nossa barraca

nossa barraca

vida boa

vida boa

cara de turista

cara de turista

Dos vinte dias, só deixamos de aproveitar o sol em um deles. Com o vento agradável e constante a temperatura não passava dos 30 graus, e se chovia cedo pela manhã… em questão de uma hora o céu estava limpo novamente.

A cidade não adere ao horário brasileiro de verão, pois 5h da manhã o sol está nascendo e as 18h já é noite: por esse motivo, a maioria dos restaurantes fica aberto até 23h, alguns poucos até 0h… pois a vida começa cedo em Natal.

Na praia de Ponta Negra, especialmente, a maré começa a subir perto das 15h. Se você for ficar pouco tempo na cidade, a melhor pedida é acordar cedo e aproveitar o dia inteiro!

Como foram milhares de fotos e dezenas de lugares que conhecemos, dividi meu relato em três posts. No segundo  – que não vai demorar tanto quanto este, podem deixar – contarei pra vocês sobre os passeios que fizemos em Natal!

buggy!

buggy!

Aguardem e confiem!

publicidade argentina

Vendo o ultimo comercial da Quilmes essa semana, lembrei de como me encantava a publicidade argentina.

Não é por nada não, mas considero que o humor usado nas propagandas deles é muito mais inteligente e refinado do que o brasileiro.

A marca de cerveja sempre supreende, sou fã. Não tomo cerveja, mas se tomasse sem dúvida seria Quilmes!

Ei você! Que música está escutando?

Tyler Culler fez um curta metragem, onde andou pelas ruas de Nova York  perguntando pra várias pessoas: Hey you! What song are you listening to?

Como resultado, várias criativos mundo a fora fizeram vídeos inspirados nesta idéia. É tão bacana ver que a abordagem, a reação delas à pergunta e o tipo de música são tão específicos de cada lugar.

E é claro que o vídeo de Buenos Aires foi o que encheu primeiro os meus olhos, vendo as pessoas caminhando pelas ruas que eu caminhava, sempre escutando Phoenix, Shakira, Regina Spektor. Que saudade!

o ataque da tartaruga pescoçuda

Os amigos de longa data sabem que eu sou apaixonada por tartarugas. Mas confesso que desse vez fiquei com um pouco de medo delas.

tartarugas!

famintas e pescoçudas

Na minha ultima visita à Porto Alegre, fomos visitar o Jardim Botânico da cidade, que fica no bairro Jardim Botânico (oooh) . A entrada baratinha – R$ 2, R$ 1 para estudantes! – te dá acesso a um lugar maravilhoso, pra quem vive em “selvas de pedra”: muita natureza junta, lago LOTADO de tartarugas e gramados pra fazer até um pic-nic com a família. Tem também um pequeno museu de ciencias naturais e um viveiro com cobras! –  que não se podia tirar fotos, infelizmente.

julio & joyce

eu!

meu!

porto alegre!

Quem conhece um pouquinho da capital gaúcha, sabe que lá não tem praia. Para uma pessoa nascida, crescida e curtida em Florianópolis, que a maioria das fotos de infância foram tiradas na praia, gostar de uma cidade sem elas foi realmente algo que demorou a acontecer. Mas em Buenos Aires eu aprendi que estas cidades tem o seu valor.

Sem a praia, nós conseguimos dar atenção à outros programas. Porto Alegre não tem, mas tem muitas opções culturais e gastronômicas, por um preço muito mais acessível. Nos domingos de sol – seja inverno ou verão – vamos à Redenção ou ao Gasmômetro… sem medo de ser feliz! hahah

Este último, fica a beira do rio Guaíba, pertinho do centro. Em agosto, da ooutra vez que fui, estivemos na Redenção: dar uma olhada na feirinha, tomar chimarrão – não é o meu caso, mas é o de todo mundo que vai – comer uma pipoca doce deliciosa e baratinha.

eu e a gabi na rendenção!

que munito!

vista de cima

E aqui deixo a pergunta: ONDE ESTÃO OS PIPOQUEIROS DE FLORIANÓPOLIS?!

PS. Esse post está no rascunho desde outubro, quando fomos ao Jardim Botânico. Final de semana passado estive em POA também, comi no Japesca fomos ao Gasômetro: impossível ir e não fazer isso!

salvem floripa

Se me pedissem para dar um nome para o meu sumiço, eu não saberia dar. Posso batizá-lo de TCC, cansaço, trabalho e até mesmo rotina. Mas, no final das contas, o nome dele deve ser tristeza.

Um ano, no fim das contas, é pouco e passa muito rápido. Entretanto, diariamente eu me espanto em quanto Florianópolis mudou no período que estive fora. Sinto saudades de viver em Buenos Aires mas a minha tristeza é pela minha cidade natal.

O processo de mudança já vem de longa data: pelo menos uns 10 anos. Depois de correr o país a notícia que Florianópolis era a “capital da qualidade de vida”, o problema começou.

Comecei a escrever esse post dia 28 de setembro. Abaixo segue o que escrevi essa semana.

Indo em encontro ao que eu venho pensando desde que cheguei, dia 4 de outubro o Gustavo Kuerten deu uma entrevista para o Diário Catarinense, o que gerou uma grande polêmica na internet. Depois disso, tenho acompanho diariamente o canal deles no twitter. Na entrevista o tenista diz que a situação da cidade é desesperadora e que não sabe se em 5 anos estará vivendo aqui.

Agora o jornal abriu espaço para que as pessoas se manifestem a respeito da situação da cidade. É obvio que precisou que uma figura reconhecida dissesse que a situação é desesperadora. Mas, sinceramente, ninguém tinha visto isso ainda?!

Se alguem me perguntar, o lado bom de morar aqui, a unica coisa que me vem a cabeça é o fato de estar perto da minha familia. A natureza é linda, mas quando raramente não está chovendo, estou dentro de um onibus. São 2 horas por dia para chegar à empresa em que trabalho, onde fico outras 9:30h. Quando que eu posso aproveitar a ilha da magia? E de todos os aspectos que ele comentou, o transito foi o menos preocupante.

O número de andarilhos e moradores de rua aumentou assustadoramente. Com a promessa de que a cidade é linda e não falta trabalho mentchira, as pessoas vem e se deparam com uma situação laboral complicada até para quem já mora. Imagina para quem vem tentar a famosa “vida melhor”.

Nunca tive medo de sair sozinha aqui, sempre fiz tudo a pé e de onibus: agora tenho mais receio do que tinha em Buenos Aires. A segurança é quase inexistente, pessoas são assaltadas diariamente, mínimo de 2 homicídios na cidade por final de semana. Para uma cidade de menos de 500 mil habitantes, a violência é proporcionalmente muito maior que de uma grande metrópole. E cadê isso na mídia nacional? Quem sabe depois de o Guga ter dito…

de que adianta ter um lindo cartão postal?

sushi alegre

Quer me deixar feliz? Me convida para comer comida japonesa!

Estive alguns dias em Porto Alegre e o Tiago já sabia: tinha que me levar na Japesca assim que eu chegasse.

Japesca nasceu como uma peixaria no Mercado Público de Porto Alegre. O dono teve uma ideia incrivel: porque não aproveitar que tinha a matéria prima pra fazer sushis, temakis e sashimis? Foi assim que ele abriu a Temakeria Japesca, ao lado da peixaria. O negócio começou pequeno mas, como a comida japonesa está no auge da apreciação popular, o movimento só cresceu.

Ano passado conheci a matriz e este ano, conheci a filial, que também fica no centro. Bem grande e com os produtos ainda de ótima qualidade: salmão BEM fresquinho, tudo muito bem feito e os preços inacreditáveis – pra quem consome sushi em Floripa né, claro.

a filial, bem maior

temakis!

ai que fome

O carro chefe é o temaki, onde os preços variam de R$ 6 a 9, dependendo do sabor escolhido. Além das porções de sushi, existem também os combinados. Nosso preferido é o Combo 2, onde se tem direito a oito sashimis de salmão, dois niguiris, quatro hossomakis e um temaki, além da mini salada de pepino e uma bebida: tudo isso por de 20 reais.

Outro local muito bom para comer sushi e sashimi, além de muitas outras opções de comida oriental, é o Muralha da China: mas o que fica na rua dos Andradas, no centrão de POA. Sashimi fresquinho e todas as delicias chinesas por 20 reais o buffet livre!

hmmmm 😀

Definitivamente, Porto Alegre não é cidade pra fazer regime!

Créditos das fotos: Página do Japesca no Foursquare e celular do Tiago.

quebrando pratos – OPAA!

Tirando o fato de que estou numa depressão pós-buenos aires, tudo bem.

Quando eu cheguei lá, tive que me acostumar com várias coisas… agora é o contrário. Um bom exemplo é o dinheiro, que demorei a me adaptar pois é bem diferente visualmente do Real. Agora, to tendo que me reacostumar com o nosso.

Bem que eu queria deixar para lá essa capitulo da minha vida, para não sofrer com a nostalgia, mas é impossível. Então, viva à nostalgia!

No meu ultimo final de semana na Argentina, fomos nos despedir em grande estilo no Mykonos – restaurante grego que fica no bairro Las Cañitas, pertinho da casa da Ligia.

Bem nessa semana aconteceu o Encuentro Latinamericano de Diseño e a Pri, Carol e Amanda estiveram em Buenos Aires. Infelizmente elas mal me deram bola e por fim só a Pri mesmo foi lá no restaurante me ver e quebrar pratos com a gente OPAA!

o prato é diferente, parecia de gesso

esse cara é fera

os dançarinos

Ao contrário do que a gente pensa, não se pode chegar quebrando tudo assim. O prato pra quebrar é diferente dos que usamos para comer. Além disso, só podemos quebrá-los durante a dança, quando é dado o sinal. É uma tradição que simboliza alegria e prosperidade, além de expressar que gostamos da apresentação. Quanto mais quebrado o prato ficar, melhor!

Depois da primeira quebradeira, demos uma dançadinha grega. Com o champanhe da cortesia na cabeça, não saiu nada coordenada. Mas foi muito divertido!

OPAAA

OPAA²

tiago eu e pri

Para um trabalhador bonaerense, os preços do restaurante são um pouco salgados… embora nada absurdo. Além disso, tanto a entrada como o prato principal que escolhemos estavam deliciosos. Minha dica: o risoto de frutos do mar.

Adorei, sem dúvida irei lá de novo, quando voltar à Buenos Aires somente como visitante – snif snif

– Créditos das fotos para Tiago e Priscilla!